segunda-feira, março 31, 2008


Eu conheci (não pessoalmente) Guillermo Arriaga ano passado no especial do Roda Viva com os escritores participantes da FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty - e estava esperando o momento oportuno para comprar um livro do escritor mexicano, e a recém-encerrada promoção de frete grátis e meu bônus de R$30,00 na Saraiva se mostraram providenciais.
Ele foi o roteirista do filme Babel, que ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora, e foi indicado a vários outros, inclusive o de melhor roteiro original.
O livro que comprei foi O Búfalo da Noite, que também virou filme. O romance fala de triângulo amoroso, à beira da loucura, da morte, da destruição, segundo a sinopse do site da Saraiva.
O último romance que li foi O diário do farol, de João Ubaldo Ribeiro, livro esse que meu professor de Introdução ao Direito e de Ética sempre cita nas suas literárias aulas. Acho ótimo essa comunicação do Jurídico com o literário, o poético, o artístico, enfim.
Vocês acreditam que um colega já chegou pra mim e disse: "Hooomi, perca tempo lendo esses negócios não, você num vai ganhar dinheiro nem comer ninguém com isso."
Mas fazer o que? Pra mim o Direito que veio depois, a culpa é dele. Aí percebi que o grande problema é que querem tirar a poesia do Direito, e acabam colocando o Direito na poesia. Ora por odiar o Direito, ora por odiar a poesia. O que dá, no fim das contas, é um direito sem graça, e uma paixão sem direitos . Como disse, adoro essas interrelações culturais.

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