quinta-feira, maio 24, 2007
Começaram as eleições do CH. Diretoria, departamento e coordenação. As duas últimas têm chapa única no curso de Direito. A diretoria, duas. Iniciaram a propaganda das chapas, que gostam de chamar também de debate. Agora a gente fica sabendo o quão preocupados com a universidade são todos, e o quanto eles trabalham em prol de, oh, nós estudantes.
Eleições dia 14, daqui pra lá muita briga, bate-boca, disse-não-disse, não-disse-o-que-disse, não-sei-o-que-disse, não-disse, disse, disse?
Cuidado, cardíacos, tuberculosos, sensíveis e menores de idade, a coisa promete. Mas não se animem, é apenas um aperitivo para as eleições do ano que bem, da reitoria.
Eleições dia 14, daqui pra lá muita briga, bate-boca, disse-não-disse, não-disse-o-que-disse, não-sei-o-que-disse, não-disse, disse, disse?
Cuidado, cardíacos, tuberculosos, sensíveis e menores de idade, a coisa promete. Mas não se animem, é apenas um aperitivo para as eleições do ano que bem, da reitoria.
segunda-feira, maio 07, 2007
Sinceramente, estou com medo do blog passar a ser exclusivamente de poesias. Fazer o que, se o autor anda com nostalgia do tempo do colégio e tendo a sorte de assistir a biografias e documentários de poetas por aí? Mas, com certeza, vale a pena a leitura.
Debaixo do tamarindo
Augusto dos Anjos
Augusto dos Anjos
No tempo de meu pai, sob esses galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos.
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida, e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade,
A minha sombra há de ficar aqui!
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos.
Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!
Quando pararem todos os relógios
De minha vida, e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,
Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade,
A minha sombra há de ficar aqui!
Assinar:
Postagens (Atom)