segunda-feira, dezembro 27, 2010

Qual é o filme?

Gilberto Gil e Macaco Bong - Palco

Fotografias registram auge da carreira do Led Zeppelin

Foto: Neal Preston
Algumas bandas fizeram mais do que colocar seu nome na história do rock. Tornaram-se a própria história, e passaram a ser essenciais para quem aprecia o estilo ou a música como um todo. The Beatles e The Rolling Stones são algumas das respostas óbvias quando se pensa nestes grupos. O Led Zeppelin é outro que se mantém até hoje como referência. A banda dos anos 1970 acaba de ganhar um registro fotográfico pela editora Madras. Com quase 200 páginas, “Led Zeppelin: Fotografias” desfila imagens preto e branco e coloridas que acompanham a trajetória da banda.
O autor, Neal Preston foi escolhido pelos músicos para registrar a turnê pelos Estados Unidos. Por conta disso, as fotos desta edição apresentam ângulos e situações aos quais poucos tiveram acesso, como camarins e ensaios. Além de seu trabalho há depoimentos e uma entrevista com o fotógrafo.
Os britânicos Jimmy Page (guitarra), John Bonham (bateria e percussão), John Paul Jones (baixo e teclado) e Robert Plant (vocalista e gaita) reuniram-se em 1968 para formar a banda. São recordistas de álbuns vendidos e são os únicos músicos a terem todos os seus álbuns no Top 10 da para norte-americana Billboard. Eles são responsáveis por uma das músicas mais peddidas e tocadas, Stairway to Heaven. Tanto que Page já declarou que se arrepende de tê-la composto, de tanto que o pedem para tocá-la. A banda se desfez após a morte de Bonham, e agora reúnem-se apenas para apresentações especiais.
Led Zeppelin: Fotografias
Autor: Neal Preston
Editora: Madras
Páginas: 192
Quanto: R$ 69,90
Fonte: Livraria da Folha

Friday on Tilt - Main Event 2010 (Parte 1)

O poker é uma das minhas paixões. Tanto pelo esporte, quanto pelo o que ele proporciona quando praticado do jeito que praticamos aqui. Semanalmente, meus amigos (da faculdade principalmente) e eu nos reunimos para jogar umas mãozinhas. Fiz novos amigos e estreitei os laços com os velhos. Claro que há as apostas, mas não são tão significativas: em uma noite boa, por exemplo, o primeiro lugar pode ganhar uns trinta reais. Para nós, estudantes desempregados, é até alguma coisa, mas esse mesmo valor é revertido nas perdas das outras semanas. E tem ainda o que não tem preço: o nervosismo em uma mão boa ou em um blefe, a disputa, e, principalmente,o raking que fazer semestralmente. Nunca fui um bom jogador, mas de vez em quando ganho umas coisinhas.
Esse ano, no último dia 5 de dezembro, houve em João Pessoa o Main Event do Friday On Tilt(FOT), grupo de poker lá de JP que conta com um amigo nosso aqui que é, inclusive, o seu presidente: Helder, ou Boris, para os íntimos. Pois bem, o Main Event é o torneio anual, e esse ano foi sua primeira edição. Daqui de Guarabira (Guarabira Series of Poker) foram cinco jogadores, e logramos ainda uma quinta e terceira posição. Mas, como já disse, nada supera as amizades e a brincadeira. E no torneio, um pessoal que faz jornalismo na UFPB fez um documentário sobre o FOT e o campeonato. Eu mesmo ainda dei uma palavrinha. Para quem quer conhecer um pouco sobre Poker, vale a pena assistir aos vídeos.

Friday on Tilt - Main Event 2010 (Parte 2)

domingo, dezembro 26, 2010

Itiberê homenageia Jackson do Pandeiro no Música do Mundo


Fonte: WSCom
Itiberê Zwarg, baixista da banda de Hermeto Pascoal, que dirige no Rio de Janeiro uma orquestra formada por jovens seguidores do legado do mestre alagoano, será uma das atrações desta segunda-feira, 27, no projeto ‘Música do Mundo’. O artista se apresenta com o Quinteto da Paraíba. Na mesma noite, o professor paulista de tuba e integrante da Orquestra Sinfônica da Paraíba, Valmir Vieira, vai tocar com a Banda 5 de Agosto. Quem fecha a programação é a Jerimum Jazz Band, de Natal (RN). O evento gratuito começa às 20h, no Busto de Tamandaré. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

“Fazer esse trabalho ao lado do Quinteto da Paraíba, nessa terra linda, cheia de som, de ritmo e harmonia, com temáticas de uma personalidade admirável, está sendo para mim totalmente gratificante”, ressaltou Itiberê Zwarg. “Tenho aqui a oportunidade de homenagear Jackson do Pandeiro, com ‘O Canto da Ema’, que é sempre menos homenageado por esse Brasil afora do que ele merece”, acrescentou.

O paulistano Itiberê Zwarg começou a carreira profissional com o grupo Ray Carelli, fazendo bailes em São Paulo e no interior. Em 1977, começou um novo ciclo na carreira, quando ingressou no grupo de Hermeto Pascoal, no qual se mantém até hoje. Além da oportunidade de desenvolver um estilo próprio no contrabaixo, aprendeu muito com o mestre alagoano, desde a harmonia, arranjo e composição. Chegou a participar com ele da gravação de nove discos e fez turnês anuais pela Europa, América e Japão. Fez ainda workshops e oficinas de Hermeto na França, Alemanha, Suíça e Estados Unidos.

Na apresentação do ‘Música do Mundo’, Itiberê Zwarg vai apresentar composições próprias como “Três Notas”, “Abóbora com Coco” e “Muriqui”. Haverá espaço ainda para músicas bastante conhecidas do público nordestino, a exemplo de “O canto da Ema”, de João do Valle, Aires Viana e Alventino Cavalcanti, conhecida na voz de Jackson do Pandeiro. O baixista vai ser acompanhado pelo Quinteto da Paraíba, formado pelos músicos Yerko Tablito (1º violino), André araújo (2º violino), Ronedilk Dantas (viola), Andrêyna Dinoá (violoncelo) e Xisto Medeiros (contrabaixo).

Valmir Vieira & Banda 5 de Agosto
O paulista Valmir Vieira é bacharel em Musica pela UFPB e professor de tuba desta mesma instituição desde 1981. Também é integrante da Orquestra Sinfônica da Paraíba. Como músico do Sexteto Brassil, representou o país no Festival Internacional de Música de Dijon (França-1983) e fez turnês pela costa leste dos Estados Unidos. O artista tem vários CDs gravados com os dois grupos.

“É um privilégio participar do projeto ‘Música do Mundo’ e ter a oportunidade de apresentar a tuba como instrumento solista para uma grande platéia, o povo de João Pessoa. Parabenizo a Prefeitura Municipal, através da Funjope, pela iniciativa tão importante tanto para cultura da cidade quanto para o público que a prestigia”, disse sobre a expectativa para a noite desta segunda-feira.

No repertório de Valmir Vieira, está “Beelzebub” (ária e variações), de A. Catozzi, que é uma música original para tuba solo e banda, com cadências do maestro Roberto Farias. Também será apresentada “Tubachôro”, de José U. da Silva (Duda). Quem vai acompanhar a performance do artista é a Banda 5 de Agosto, que completou 46 anos de fundação e pertence à prefeitura de João Pessoa. O grupo é regido pelo maestro Adelson Machado, tendo como adjunto Rogério Borges.

Jerimum Jazz Band – A big band Jerimum Jazz foi formada em 1998, na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) por iniciativa dos professores Ranilson Bezerra de Farias e Germanna França da Cunha. Além de proporcionar a prática instrumental, a iniciativa também serve como laboratório para arranjadores e compositores, trabalhando ainda em parceria com profissionais brasileiros e internacionais.

No repertório do grupo estão clássicos das grandes big bands americanas, como as músicas “In The Mood” e “Moonlight Serenade”, popularizadas pelo trombonista de jazz Glenn Miller, na primeira década do século passado. Porém, o Jerimum Jazz Band
também toca música brasileira, a exemplo de chorinho, samba e bossa nova, frevo, baião, maracatu e outros estilos nacionais. No ‘Música do Mundo’, o público poderá ouvir ainda obras de grandes nomes da MPB, como Luis Bonfá (“Manhã de Carnaval”), Tom Jobim (“Dindi”), Sivuca e Glorinha Gadelha (“Fantasia Sivuquiana”) e o genial Jackson do Pandeiro (“Jacksolandia”). Os arranjos foram escritos pelo maestro Chiquito especialmente para esta ocasião.

é natal

Fonte: Blog do Maurício Stycer

sábado, dezembro 25, 2010

Buenos Aires terá museu dedicado aos Beatles

Será o primeiro museu em homenagem ao Fab Four em toda a América Latina
No dia 3 de janeiro de 2011, será inaugurado o primeiro museu dedicado somente aos Beatles na América Latina, em Buenos Aires, Argentina, informou a agência de notícias EFE.

O local será abastecido com objetos da coleção do argentino Rodolfo Vázquez, que chegou a ser reconhecido, em 2001, pelo Guinness Book. Vázquez tem cerca de 8,5 mil itens relacionados ao Fab Four. De acordo com a EFE, além de objetos "triviais" - discos, roupas e autógrafos -, o colecionador possui peças curiosas, como uma embalagem de preservativos com a imagem de Yoko Ono e John Lennon.

No local onde o museu irá funcionar, no centro de Buenos Aires, já existe outra homenagem a Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison: um estabelecimento que imita o The Cavern Club, de Liverpool, onde os Beatles fizeram alguns de seus primeiros shows. Além disso, uma sala de teatro na mesma região vai mud

Vertigo (1958) - Alfred Hitchcock

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Beatles'n'Choro nº 1


Música alternativa também embala noite natalina em João Pessoa

Fonte: Paraíba1
Então é Natal... E, nesta época, há quem se arrepie só de ler a frase e lembrar das comemorações em família embaladas sempre pela mesma música. O Natal com Jazz, que ocorre desde 2008 em João Pessoa, na madrugada do dia 24 para 25 de dezembro, é uma alternativa para quem busca novidade.
Esta edição, que sairá do Centro e voltará para o Cabo Branco, no Papagaio Pirata, celebrará a festa de fim de ano sob o comando e virtuosismo dos veteranos do Néctar do Groove. A banda, que está preparando seu primeiro álbum, fará sala para duas outras atrações: Ubella Preta e Procura-se Fabiano.
Uma das grandes revelações da cena alternativa paraibana em 2010, Ubella Preta lançou este ano o EP Águas da Jamaica e foi destaque na programação do Festival Mundo, tocando na noite de abertura que contou com a participação dos Falsos Conejos (Argentina) e de A Banda de Joseph Tourton (PE). O trio faz um som influenciado pelo afrobeat e por experimentalismos com percussão, samplers e instrumentos como o acordeon.
Procura-se Fabiano é um projeto ainda em fase de estreia e faz sua primeira apresentação no Natal com Jazz. Já experientes, porém, os músicos, todos eles Fabianos (daí a razão do nome do grupo), acumulam a bagagem de carreiras anteriores e paralelas: Fabiano Lira e Fabiano Soares vêm do DaSilva e, respectivamente, do Usina Dub e Cabruêra. Fabiano Furmiga, que completa o trio de improvisação em ritmos como o rock e o groove, é DJ, toca nos Caronas do Opala e já foi integrante da Star 61.

Trompetista é a nova atração do festival 'Música do Mundo'

Fonte: Paraíba1
A noite de abertura do festival instrumental ‘Música do Mundo’ ganhou mais uma atração. No domingo (26), quem também vai se apresentar é o trompetista e maestro Antônio de Pádua, do Instituto de Música Waldemar de Andrade (IMWA), de Natal (RN).
Os shows gratuitos começam a partir das 20h, no Busto de Tamandaré, e a programação conta ainda com a presença do Caninga Trio e do Duo Groove/Primata. A iniciativa é uma realização da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Antônio de Pádua é bacharel em trompete pela UFPB, além de professor de cavaquinho, trompete e pandeiro do IMWA. O músico acumula ainda a função de maestro da Banda Independente da Ribeira, que é uma orquestra de frevo, e da Banda de Música da Cidade de Goianinha (RN). Suas influências vão do erudito à música regional, incluindo o samba e o choro.
Em terra paraibana, Antônio de Pádua já integrou as orquestras Metalúrgica Filipéia e a infantil, infanto-juvenil e jovem da Paraíba. Ele atuou também como músico convidado nas orquestras Sinfônica da Paraíba, Sinfônica do Rio Grande do Norte e Filarmônica Norte-Nordeste.
Além de participação em vários CDs instrumentais brasileiros, Pádua viajou para Belfort (França), para participar como convidado de uma festival de grupos oriundos de diversos países e diferentes gêneros musicais. Atualmente, o artista está preparando um método e uma vídeo-aula, que é o resultado de suas experiências como pandeirista e pesquisador dos ritmos brasileiros.
‘Paraibass’ no ‘Música do Mundo’ – o festival ‘III Paraibass’, que este ano foi incorporado ao ‘Música do Mundo’, é um encontro paraibano de contrabaixistas. Com a inclusão do evento no projeto da prefeitura, o público poderá ter acesso a master class, workshops, além dos concertos. A programação vai acontecer tanto no Busto de Tamandaré como na Estação Cabo Branco e na própria UFPB. A universidade será reservada para as atividades didáticas.

Festival reúne grandes atrações da música instrumental na orla

Fonte: PMJP
O Busto de Tamandaré, entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, vai abrigar uma programação instrumental especial a partir deste domingo (26), reunindo artistas nacionais e internacionais ligados à música brasileira, erudita e ao jazz. O 'Música do Mundo' de 2010, que vai até o próximo dia 30, será aberto às 20h pelo Duo Grove/Primata, seguido pelo Caninga Trio e pelo trompetista e maestro Antônio de Pádua, todos do Rio Grande do Norte.
Nesta segunda-feira (27), as atrações serão o baixista Itiberê Zwarg com o Quinteto da Paraíba, o tubista Valmir Vieira com a Banda 5 de Agosto, e a Jerimum Jazz Band, de Natal (RN).
As apresentações do 'Música do Mundo' são gratuitas e começam sempre às 20h. A realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que possibilitou a incorporação do festival 'III Paraibass', um encontro paraibano de contrabaixistas onde o público terá acesso a master class, workshops e concertos. A programação vai acontecer tanto no Busto de Tamandaré como na Estação Cabo Branco e na própria UFPB.
Duo Grove/Primata – O grupo é formado pelos contrabaixistas natalenses Sérgio Groove e Júnior Primata, que conseguem assumir o papel de todos os instrumentos de uma banda, preenchendo as funções melódicas, rítmicas e harmônicas. Apesar de ter sido criado há apenas quatro anos, o duo vem se destacando no cenário brasileiro da música instrumental. Sérgio Groove e Júnior Primata são músicos virtuosos que já se apresentaram em vários festivais pelo país. Eles foram considerados pela Revista Cover Baixo como duas das principais revelações do mundo dos graves.
Em maio de 2007, a dupla de contrabaixistas lançou o primeiro DVD, registro do show "Groove Primata", gravado na Casa da Ribeira, em Natal (RN). O repertório do duo inclui músicas autorais e clássicos brasileiros com arranjos focados nos ritmos nordestinos, a exemplo do baião, frevo, maracatu e xote.
Caninga Trio – Formado em março de 2006, o grupo surgiu com a proposta de desenvolver um repertório instrumental voltado para a formação específica de sax, guitarra e baixo elétrico. Os temas executados são autorais, além de arranjos próprios da música popular e instrumental. Heleno Feitosa, o "Costinha" (sax), Manoca Barreto (guitarra elétrica) e Mário Cavalcanti "Primata" (baixo elétrico) desenvolvem atividades acadêmicas como professores da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Eles também guardam em sua bagagem um currículo repleto de experiências musicais, participando constantemente de eventos locais e nacionais.
Entre aulas e shows, os três músicos perceberam que era possível planejar alguns encontros e começar a desenvolver um trabalho, que foi batizado com o termo "Caninga". Na cultura potiguar, a expressão pode significar persistência e perseverança. Juntos, já participaram de eventos como o Festival de Música Instrumental do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Festival de Música na Serra da Ibiapaba, ambos no Ceará.
Antônio de Pádua – A noite de abertura do festival instrumental 'Música do Mundo' terá também a presença do trompetista e maestro Antônio de Pádua, do Instituto de Música Waldemar de Andrade (IMWA), de Natal (RN). O artista, que tem ainda domínio sobre outros instrumentos como pandeiro e cavaquinho, já representou o país em importantes eventos nacionais e internacionais.
Itiberê Zwarg – O músico se apresenta nesta segunda-feira (27), segunda noite do 'Música do Mundo', a partir das 20h, com o Quinteto da Paraíba. Baixista da banda de Hermeto Pascoal, ele dirige, no Rio de Janeiro, uma orquestra formada por jovens seguidores do legado do mestre alagoano.
O paulistano Itiberê Zwarg começou a carreira profissional com o grupo Ray Carelli, fazendo bailes em São Paulo e no interior. Em 1977, começou um novo ciclo na carreira, quando ingressou no grupo de Hermeto Pascoal, no qual se mantém até hoje. Além da oportunidade de desenvolver um estilo próprio no contrabaixo, aprendeu muito com o mestre alagoano, desde a harmonia, arranjo e composição. Chegou a participar com ele da gravação de nove discos e fez turnês anuais pela Europa, América e Japão. Fez ainda workshops e oficinas de Hermeto na França, Alemanha, Suíça e Estados Unidos. Nesta apresentação, vai homenagear o paraibano Jackson do Pandeiro com 'O Canto da Ema'.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Juliette Binoche

Trois Couleurs: 'Bleu' finale

Há alguns posts eu falei do Zbigniew Preisner, o responsável pela trilha sonora de alguns filmes de Krzysztof Kieślowski, e disse também que Zizek (filósofo esloveno) ao escrever sobre cinema, pareceu-me não gostar muito das trilhas sonoras do polonês (digo que me pareceu porque não me deti na leitura do seu livro Lacrimae, depois de constatar que a faculdade atrapalha meus estudos). Pois bem, para os que gostam e não gostam, e também para os que possam vir a gostar ou não, coloco aqui o final do filme A Liberdade é Azul, o primeiro da Trilogia das Cores, com Song For The Unification Of Europe, com a perfeita Juliette Binoche.
A letra da música é o I Coríntios 13.

Álbuns: Revolver - The Beatles


O sétimo selo - diálogo de Antonius Block com a Morte

Qual é o filme?

O DESCONCERTO DO MUNDO


Luís Vaz de Camões

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E, para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só para mim,
Anda o mundo concertado.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Artista mistura universos do cordel e do terror em série de gravuras

Fonte: UOL
Misturando dois universos que muitas vezes têm semelhanças entre si, o da literatura de cordel e o do terror, o ilustrador gaúcho Samuel Casal lança, este sábado (18) na galeria Choque Cultural, em São Paulo, uma série de gravuras intitulada "Cordel From Hell". Casal é conhecido por seu trabalho na HQ "Prontuário 666 - Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão" (ed. Conrad) e já ganhou oito troféus na premiação brasileira de quadrinhos HQMIX.
Apesar de trabalhar com técnicas digitais, Casal mostra em seu trabalho semelhanças estéticas com a gravura. Na série "Cordel From Hell" o artista resolveu fazer o processo inverso, ou seja, aprender a técnica que origina o resultado obtido digitalmente, aplicando na obra elementos contemporâneos.

Além do lançamento, Samuel Casal participa de bate-papo a partir das 15h na galeria (r. João Moura, 997 e 1001, Pinheiros. Tel.: 0/xx/11 3061-4051), que segue com a exposição "Obra de Construção", de Felipe Lopez, em cartaz.

sábado, dezembro 18, 2010

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Projeto 'Música Minas' realiza show em JP nesta sexta-feira

Fonte: PMJP
Os artistas mineiros Mestre Jonas, Leopodina, Titane e Sérgio Pererê vão participar do 'Som das 6' desta sexta-feira (15). A vinda dos quatro artistas à capital paraibana é resultado de uma parceria entre a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e o projeto 'Música Minas', do Governo de Minas Gerais. O evento será a partir das 18h, na Praça Antenor Navarro. Na ocasião, os ritmos do frevo, samba, jongo, maracatu e choro vão se encontrar com os traços do jazz, blues e rock progressivo. Os shows gratuitos serão antecedidos pela Lapinha Jesus de Nazaré, de Mandacaru.

Titane é uma intérprete por excelência. A artista faz parte da geração que renovou a MPB nos anos 80. Seu repertório cultiva compositores clássicos e emergentes. No trabalho, estão nuances de cantigas dos autores desconhecidos e as influências do congado mineiro, que é uma manifestação artístico-religiosa da população de ascendência negra. 

A artista já possui cinco álbuns gravados. Em 2008, lançou o disco "Ana", também dedicado a vários compositores da atual safra. Para o 'Som das 6', Titane prepara uma seleção de músicas extraídas de seus últimos trabalhos, dedicados à nova leva de autores radicados em Minas. Entre eles figuram Makely Ka, Kristoff Silva, Érika Machado, Cecília Silveira, Dudu Nicácio, Renato Villaça e Sérgio Pererê.
Como elementos de contraste, a intérprete incorpora ainda autores de sua geração, a exemplo de Chico César e Arnaldo Antunes. No palco, Titane é será acompanhada por Rafael Martini (teclado e acordeon), Rogério Delayon (violão e guitarra), Thiago Correa (baixos) e Mateus Bahiense (percussão e bateria).
Mestre Jonas – o violonista, cantor e compositor, Mestre Jonas, nasceu e cresceu em um dos maiores conjuntos de vilas e favelas de Belo Horizonte – o Aglomerado da Serra. Ele desenrolou a carreira musical no universo do samba. O artista já fez shows em diversos estados brasileiros e no exterior. Em 2010, lançou o CD "Sambêro" que recebeu repercussão positiva da crítica e do público nacional.

O repertório de "Sambero" manifesta remissões ao samba, capoeira, folia de reis, maracatu, congada, passando pelo frevo, jongo e pela tradição da canção brasileira. O álbum acentua a religiosidade e matriz africana da obra do artista. Trata-se de um disco aberto ao sincretismo, ao mesmo tempo em que é inundado pelas sonoridades do jazz e da música contemporânea. No show de sexta-feira, Mestre Jonas (voz e violão) estará acompanhado dos músicos Rafael Martini (piano, violão), João Antunes (guitarra), Pedro Trigo Santana (baixo), Gilberto Júnior (trompete), Jonas Vitor (sax alto/tenor), Alaécio Martins (trombone) e Mateus Bahiense (bateria).

Leopodina – a compositora e intérprete mineira tem como característica o requinte de arranjos e a diferenciada interpretação. Iniciou a carreira em 2002. Em 2005, lançou com Dudu Nicácio o disco "Leopoldina-Dudu Nicácio", gravado de forma independente. Também fez participação em vários álbuns de artistas mineiros e projetos locais.
Após minuciosa pesquisa em diferentes regiões do país, a artista lançou, em 2010, o CD solo intitulado "Leopoldina", com participação dos músicos Robertinho Silva, Paulo Santos (Uakti), Toninho Carrasqueira e Nailor Proveta. O trabalho é eclético de ritmos (frevo, samba, jongo, cantigas), mas apresenta uma unidade de arranjos. Nesse show, Leopoldina (voz) é acompanhada pelos músicos Alexandre Andrés (flauta e violão), Bruno Santos (bateria e percussão), Maurício Ribeiro (piano e bandolim) e Pedro Trigo Santana (contrabaixo acústico e violão de sete cordas).
Sérgio Pererê – o contato com a música foi iniciado ainda na infância de Sérgio Pererê, que possui formação autodidata. Logo cedo, teve acesso aos músicos de importância nacional, a exemplo do baterista Robertinho Silva e do percussionista Marcos Suzano.
Sérgio Pererê possui os CDs solos e autorais "Linha de Estrelas" (2005), "Labidumba" (2008) e "Alma Grande, Ao Vivo" (2010). Admirado por diversos artistas do cenário nacional, já teve composições gravadas por Ceumar, Regina Souza, Titane, Eliana Printes, Anthônio e Mauricio Tizumba, além de ser cantado por nomes como João Bosco, Milton Nascimento, Chico César, Vander Lee e Fabiana Cozza.
A influência do blues e rock progressivo está presente no trabalho de Sério Pererê, que também não perde de vista as raízes afro-brasileiras. Em 2002, no Rio de Janeiro, ao lado de Wagner Tiso, interpretou as canções para Chico Rei e Santa Efigênia, anteriormente gravadas por Milton Nascimento.
Lapinha Jesus de Nazaré – o grupo é oriundo do bairro de Mandacaru, em João Pessoa. Trata-se de um trabalho do Mestre Maciel, herdado de sua mãe Maria José de Souza, já falecida. Hoje participam dezessete componentes, entre crianças e adolescentes. É uma brincadeira popular tradicional, trazida para o Brasil pelos jesuítas. O enredo fala de uma disputa entre os cordões azul e vermelho.
'Música Minas' – o programa da cena alternativa e contemporânea mineira circula pelo país afora e foi criado pelo Governo do Estado em conjunto com o Fórum da Música de Minas. A proposta é fazer parceria com diversas cidades brasileiras, levando uma série de espetáculos com artistas e grupos. A iniciativa foi criada para suprir uma demanda que está além do foco das grandes gravadoras, lançando mão da criatividade e da tecnologia disponível. Afinal, a maior parte da música feita em Minas Gerais é gravada, produzida, distribuída e veiculada de forma alternativa para além das fronteiras nacionais. Pela segunda vez, João Pessoa é incluída no roteiro do projeto itinerante.

Curta “O Reino da Serra” será lançado nesta quinta-feira (16) produzido com apoio da UEPB

Fonte: UEPB
O curta-metragem “O Reino da Serra” dirigido por Sinaldo Luna e produzido por alunos do Curso de Extensão em Produção de Documentário, realizado pelo Departamento de Comunicação Social (DECOM) da Universidade Estadual da Paraíba, será lançado nesta quinta-feira (16), às 19h30, no Cine São José, localizado no bairro homônimo, à Rua Lino Gomes, s/n, em Campina Grande. A entrada é gratuita.

O filme, que está em fase de finalização, conta com o patrocínio da UEPB, Prefeitura Municipal de Itatuba e Gabinete Civil da Prefeitura Municipal de Campina Grande, sendo realizado por meio de uma parceria efetuada entre a Quebra Panela Produções e a UFCG.

“O Reino da Serra” apresenta relatos de pessoas da zonal rural de Itatuba sobre algum tipo de experiência sobrenatural que as faz acreditar na existência de reinos encantados, carruagens com poderes mágicos, portas proibidas, formatos diferentes das pedras. Sob essa temática o filme traz o depoimento de antigos moradores que confirmam ter tido alguma visão de um mundo permeado pelo fantástico.

As gravações ocorreram entre os dias 8 e 10 de dezembro, em Serra Velha, zona rural do município de Itatuba, situado no agreste paraibano, através da orientação do cineasta paraibano André da Costa Pinto, diretor do premiado curta “Amanda e Monick”.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Happy Apple

Há alguns poucos anos - uns 3 ou 4 - assistindo ao Manhattan Conection, no fim de um bloco do programa, passou uma loja de Nova Iorque que vendia produtos de decoração doméstica, e como trilha sonora, estava tocando a música Flim!, do trio nova-iorquino The Bad Plus. Gostei muito do som, bem simples, com uma melodia bem aconchegante. Naturalmente, fui à procura de álbuns, e consegui baixar alguns. Sinceramente, não sei dizer se a banda tem composições próprias, isso porque eles fazem algumas versões de músicas bem conhecida, como Come as You Are, de Nirvana, We are the champions, do Queen, e por aí vai... Mesmo essa música - Flim! - não sei se é corver ou composição própria. Mas isso não altera muita coisa, o som é bacana e, vez ou outra, coloco pra tocar aqui. Soube até que vieram ao Brasil há uns dois anos.

Depois de um tempo, descobri que o baterista do Bad Plus, David King, possui alguns outros projetos, entre eles o trio, também de jazz, chamado Happy Apple. A diferença entre os dois é, principalmente, que eles têm um saxofone, em troca do piano no Bad Plus. Pelo que me consta, eles tocam composições próprias, e possuem um único disco chamado Back on Top, lançado em 2007, que depois de muita luta, consegui encontrar pra baixar. E quando digo que foi luta, é porque foi luta. Estava, pasmem, pensando até em comprar o CD original...

The Bad Plus - Flim!!

Pianista francês apresenta Franz Liszt em recital no Bangüê


Fonte: Virgulino.com
No âmbito da sua programação cultural, e para fechar o ano com chave de ouro, a Aliança Francesa traz a João Pessoa, graças a uma parceria com o Consulado Geral da França para o Nordeste e com o apoio da Funesc (Fundação Espaço Cultural da Paraíba) e da UFPB, o pianista francês Olivier Moulin.
Olivier Moulin passa pela capital paraibana com um repertório que homenageará o compositor Franz Liszt, cujo bicentenário do seu nascimento será celebrado em 2011. A apresentação acontece nesta quarta-feira (15/12), às 20h, no cine-teatro Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego, com entrada gratuita.
No programa constam as obras “Danse macabre d'après Saint-Saëns”; “Il penseroso”; “Sonnet de Pétrarque 123”; “Après une lecture de Dante”; “Impromptu”; “Nuages gris” e “Totentanz”.
Franz Liszt (em húngaro Liszt Ferenc) nasceu em Raiding, Boêmia, em 22 de outubro de 1811 e veio a falecer em Bayreuth em 31 de julho de 1886. Foi um compositor e pianista teuto-húngaro do Romantismo. Liszt foi famoso pela genialidade de sua obra, pelas suas revoluções ao estilo musical da época e por ter elevado o virtuosismo pianístico a níveis nunca antes imaginados. Ainda hoje é considerado um dos maiores pianistas de todos os tempos, em especial pela contribuição que deu ao desenvolvimento da técnica do instrumento.
Olivier Moulin é professor do Conservatório de Música Gautier d’Epinal e professor honorário da Universidade Normal Jiangxi de Nanchang na China. Foi diplomado pelo Conservatório Nacional Superior de Música de Lyon onde obteve o 1º lugar por unanimidade e com elogios do Júri.
Laureado com vários prêmios nacionais e internacionais (Radio France, Epinal, Jeunesses Musicales de France, Maurice Ravel em Saint-Jean de Luz, Bernburg…), ele recebeu o apoio do Patrocinador Musical Société General e do programa Déclic de Culturesfrance, beneficiando a promoção de jovens músicos no estrangeiro.

SERVIÇO:
RECITAL DE PIANO COM OLIVIER MOULIN
Quando: Quarta-feira, 15 de dezembro, às 20h;
Onde: Cine-teatro Bangüê (Espaço Cultural, R. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa – tel.: 3211.6281)
Quanto: Entrada franca

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Aspiração

Carlos Drummond de Andrade

Já não queria a marternal adoração
que afinal nos exaure, e resplandece em pânico,
tampouco o sentimento de um achado precioso
como o de Catarina Rippenberg aos pés de Rilke.

E não queria o amor, sob disfarces tontos
da mesma ninfa desolada no seu ermo
e a constante procura de sede e não de linfa,
e não queria também a simples rosa do sexo,

abscôndita, sem nexo, nas hospedarias do vento,
como ainda não quero a amizade geométrica
de almas que se elegeram numa seara orgulhosa,
imbricamente, talvez? de carências melancólicas.

Aspiro antes à fiel indiferença
mas pausada bastante para sustentar a vida
e, na sua indiscriminação de crueldade e diamante,
capaz de sugerir o fim sem a injustiça dos prêmios.

Luiz Gonzaga

Editora da UFPB lança 60 obras em um só dia

Fonte: UFPB
Fazendo parte das comemorações dos 50 anos de federalização da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Editora Universitária lançou na manhã desta segunda-feira (13), mais de 60 livros cujos autores são professores de diversos Centros e Departamentos da instituição de ensino superior. Deste conjunto de obras, 28 fizeram parte do edital da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFPB.

Na oportunidade os presentes puderam observar uma exposição dos livros lançados, seguindo-se um breve coquetel.

Literatura e Cinema

resente ao lançamento de livros, Genilda Azeredo, professora de Literatura inglesa/americana, do Departamento de Letras Estrangeira e Modernas, do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA) e autora do livro “Jane Austen on the screen: a study of irony in Emma” (Jane Austen na tela: um estudo da ironia em Emma),  destacou o trabalho da Editora Universitária, órgão do Pólo Multimídia da UFPB.
Segundo ela, os livros editados pela Editora Universitária são de excelente qualidade de edição, revisão e capa, tendo sido este o segundo lançamento seu pela referida editora.
As obras lançadas nesta segunda-feira, como de resto todas as lançadas pelo Editora Universitária, podem ser encontradas na Casa do Livro, no Centro de Vivência da UFPB, campus I, com telefone (83)3216-7327, e com e-mail http://livrariacasadolivro@gmail.com        

Lançamento do curta metragem Água Barrenta

Fonte: Cenário Cultural

Lançamento do curta metragem "Água Barrenta, rodado em JP, com direção e roteiro de Tiago Penna. O lançamento será no Cine Tambiá, a partir das 16h30. Exibições gratuitas, com sessão oficial de lançamento e presença da equipe às 20hs. E após o lançamento, às 23h, shows no Espaço Mundo com Néctar do Groove, Seu Pereira e Coletivo 401 e DJ Dowling. R$ 5.

Site oficial: www.aguabarrenta.com

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Funjope anuncia substituição na atração de fim de ano

Fonte: PMJP

A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) informa que o Réveillon da Capital terá como atração, o cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo em substituição ao cantor carioca Jorge Vercilo, que fez exigências além do contrato firmado. Geraldo Azevedo sobe ao palco logo após a queima de fogos, que acontece à meia noite. Compõem também a programação da festa, os DJ's Chico Correa e Guirraiz, a banda baiana Vixe Mainha, acompanhada da cantora Gil, e a Orquestra Sanhauá.
Além das questões contratuais, a Funjope, optou por uma atração mais nordestina, com uma mensagem mais identificada com a população da cidade e com o trabalho cultural que a Funjope vem desenvolvendo ao longo dos últimos 6 anos.
Segundo o Diretor Executivo da Funjope, Chico César, para um evento histórico como é o Réveillon, é importante manter as conquistas e a conexão com o momento. "Para nós, não basta a festa. É importante que a história e as conquistas das pessoas tenham conexão com o momento da virada do ano, com a energia desse momento novo que começa. Nós sentimos que o nome de Geraldo Azevedo traduz melhor essa conexão", explicou.
Geraldo Azevedo - O compositor, cantor e violonista pernambucano Geraldo Azevedo seus estudos musicais de forma autodidata. Aos 12 anos de idade já tocava violão. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção.
Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Fundou o Quarteto Livre que acompanhou o cantor paraibano Geraldo Vandré em diversas apresentações. A cantora Eliana Pittman, em 1968, gravou 'Aquela rosa' composição de Geraldo Azevedo. No início da década de 70, junto com o também pernambucano Alceu Valença formou dupla, com a grande performance no Festival Universitário da TV Tupi com as composições '78 rotações' e 'Planetário', a dupla chamou a atenção da gravadora Discos Copacabana e em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP, intitulado 'Quadrafônico'.
Atualmente, com mais de 20 álbuns gravados, Geraldo Azevedo é reconhecido em todos os nichos da música popular brasileira. Nordestino singular, o artista não se excede quando recorre aos sons da infância no sertão pernambucano puxando a sua viola, a sonoridade dos violeiros, cancioneiros populares e do próprio Luiz Gonzaga. O seu trabalho é marcado pela versatilidade musical, onde é possível se encontrar líricas canções de amor, como 'Dia Branco', números caribenhos e cheios de swing, como 'Veneza Americana', composições urbanas e futuristas, a exemplo de 'Taxi Lunar', chegando até ao puro xote tradicional nordestino, em 'Todo Jeito Ela Tem', sem deixar de expressar a sua forte raiz pernambucana em eletrizantes frevos que se tornaram clássicos, como 'Tempo Tempero', Pega Fogo Coração' e 'Tempo Folião'.

Fest Aruanda começa nesta sexta, 10

Fonte: WSCOM Online
Tem início nesta sexta-feira, 10, mais uma edição do Fest Aruanda. Aberto para a exibição de produções realizadas por estudantes universitários de todo o Brasil, o Festival Aruanda do Audiovisual Universitário Brasileiro teve entre os integrantes de sua Comissão Organizadora e Júri de Seleção, professores e profissionais da área de audiovisual da região e de renome nacional.

Além da exibição dos filmes e documentários, o Festival oferece seminários e oficinas, com a participação de nomes reconhecidos nacional e internacionalmente.

O Festival Aruanda 2010 conta com a estrutura oficial da UFPB, através do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), do Departamento de Comunicação e Turismo, membros do Neppau (alunos de Comunicação) e do trabalho de inúmeros colaboradores.

Abaixo a programação completa:

De 6 a 10 de dez, às 9h00 e às 15h30 (duas sessões). Exibição de A Casa Verde, de Paulo Nascimento.

De 13 a 18 de dez, às 9h00 e às 15h30 (duas sessões). Exibição do Projeto Curta Criança, do Ministério da Cultura (MinC)

Hoje: Governo do Estado promove XIX Noite da Cultura com homenagem a Jackson do Pandeiro

Fonte: Brejo.com
Nesta sexta-feira, às 19h, no Cine Banguê, no Espaço Cultural, em João Pessoa, o Governo do Estado promove a XIX NOITE DA CULTURA, tendo o artista alagoagrandense Jackson do Pandeiro na qualidade de Patrono.

A programação oficial compreende:

-Diploma de Menção Honrosa ao Artista Plástico Murilo Santos de Almeida;
-Diploma de Honra ao Mérito ao Maestro Radegundes Feitosa (in memoriam);
-Diploma e Prêmio Estadual da Cultura aos Artistas Antonio Barros e Cecéu (Mary Maciel Ribeiro);
Entrega de Títulos de Mestres das Artes – REMA/PB;
-Lançamento de títulos novos da Biblioteca Paraibana, livros do Prêmio 80 anos de A Bagaceira e outros títulos publicados pelo Governo do Estado e
lançamento da Revista Paraíba nº 19.

O evento será coroado com grande concerto promovido pela Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Coral Sinfônico da Paraíba, Coral da UNIPÊ e convidados, sob a regência dos Maestros Marcos Arakaki (Titular da OSP) e Luiz Carlos Durier (Regente assistente da OSP e Titular da OSJP).

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Caminante

Antonio Machado

Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.

Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.

Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse...

Nunca perseguí la gloria.

Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.

Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.

Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...

Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso...

Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso...

Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."

quarta-feira, dezembro 08, 2010

30 anos

Semana Noel Rosa: a biografia proibida

O jornalista João Máximo avisa: quem deu a sorte de comprar um exemplar de “Noel Rosa: uma Biografia”, o volume monumental que ele e Carlos Didier escreveram sobre Noel, é bom não emprestar a ninguém, porque periga nunca mais vê-lo na frente.

Impedido de circular por um entrave com os herdeiros do biografado – assim como já havia ocorrido com a biografia de Garrincha escrita por Ruy Castro e com o livro de Paulo Cezar Araujo sobre Roberto Carlos, proibido pelo próprio – o livro é um documento indispensável para se conhecer a obra do poeta da Vila. Infelizmente, está virando item de colecionador.

E, assim, o Brasil continua nas trevas. Enquanto herdeiros puderem impedir a livre circulação de idéias, o público perde grandes chances de saber mais sobre seus ídolos.

Por e-mail, João Máximo respondeu a algumas perguntas sobre Noel Rosa. Aproveite:


- Quais as maiores qualidade de Noel Rosa como músico e letrista?

- Como músico, ter abraçado, conscientemente, o tipo de samba que os compositores do Estácio vinham fazendo desde a década de 20. É o samba do qual descendem os melhores sambistas de hoje, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Wilson Moreira, Nei Lopes. Um samba diferente, em estrutura rítmica e em invenção harmônica, daquele que os baianos e seus descendentes faziam na Cidade Nova. Noel rosa foi o único branco, de classe média, a se em parceirar com aquelas sambistas, os "de morro", nos anos de 1929 a 1933. O que enriqueceu bem mais o seu estilo. Quanto à letra, reinventou a lírica da nossa música popular. Cronista, crítico, irreverente, filosófico (mas não filósofo), escreveu sobre os personagens e os episódios do dia a dia, do povo, do carioca como símbolo do Brasil.


- As letras de Noel têm um humor muito peculiar. Você vê paralelos entre ele e outros compositores da época, ou esse humor era uma coisa dele próprio?
- Acho que Lamartine Babo também tinha um fino humor carioca. Era, porém, mais lírico, mais romântico, mesmo em suas graças. Noel era um pessimista

- se você tivesse de indicar cinco músicas para alguém que não conhece a obra de Noel, quais seriam?

- “Quem Dá Mais?” (pela visão do Brasil por um jovem de 19 anos), “Conversa de Botequim” (pela perfeição do casamento de letra e música), “Não Tem Tradução” (como crítica de costumes), “Gago Apaixonado” (pela originalidade) e “Último Desejo” (pela beleza).


- Noel morreu aos 26 anos. você já imaginou o que ele teria composto se tivesse vivido, digamos, até os 60 ou 70?
- Nem calculo.


- Quem é o melhor intérprete de Noel Rosa, na sua opinião?
- Depois dele mesmo, Mario Reis e Aracy de Almeida.


- Pra finalizar: por que seu livro ele não está mais disponível?
- É assunto longo e complicado. o “Estadão” acaba de me encomendar um artigo sobre esse porquê. Mas veja bem: se já tem, segure, pois nunca mais será reeditado.