sábado, abril 26, 2008


Assisti ontem ao show "Inclassificáveis" do Ney Matogrosso, no Canal Brasil. Como já havia comentado com o colega Elias, Ney é um dos únicos músicos da atualidade no Brasil que levam faz algo de qualidade. Esse show é prova disso. Além da voz em ótima forma, e seu físico também, toda a estrutura estética do show chama muito a atenção. O próprio palco e, claro, o figurino.
Certa vez ele disse que sempre será transgressor, e realmente o é. Porém, em uma entrevista, disse que a caracterização para esse espetáculo nada tem que ver com o que ele fez no Secos & Molhados, é algo totalmente novo e atual. Para o hoje.
E sem falar, lógico, do repertório. Na sua turnê anterior, contava com quatro violões. Agora, com uma banda sensacional, com uma guitarra bem ativa e até um DJ. Ele canta algumas músicas do Cazuza, inclusive uma inédita, uma extraordinário de Pedro Luiz e outras também maravilhosas.
São poucos os artistas brasileiros que me fazem ficar ansioso por material novo. Ney me faz ansioso duplamente, sempre com algo inesperado e genial.

domingo, abril 20, 2008

Há problema em achar que as pessoas não se contradizem??

Há problema, sim, em querer que as pessoas achem que você é intelectual.

segunda-feira, abril 07, 2008


Um dos pintores que mais me identifico é Edward Hopper. Essa pintura, Automat (1927), tem muito a ver comigo. Interessante notar que só com a iluminação se sente a solidão nos seus quadros. Ou isso, ou somente os sós conseguem retratar e ver a solidão. Se for isso, já sei porque gosto tanto de Hopper.