sexta-feira, janeiro 28, 2011

Ilustrador de capa de Erasmo quer processar alemão por plágio

Fonte: Folha.com

O ilustrador José Luiz Benício, mais conhecido como Benício, 74, tomou um susto na última quarta-feira quando foi avisado, pela internet, de que a capa que desenhou para o disco "Amar Pra Viver ou Morrer de Amor", de Erasmo Carlos, em 1982, foi plagiada na Alemanha. 
"Faço parte de um grupo de ilustradores na internet e eles que viram. Já coloquei uma advogada para correr atrás disso e ver o que pode ser feito. Minha intenção é fazer um acordo", disse Benício à Folha.
O acusado de plágio é o MC alemão Morlockk Dilemma, cuja capa do álbum "Circus Maximus", que será lançado oficialmente em fevereiro, é praticamente igual à capa desenhada por Benício nos anos 1980.
"Não posso deixar isso acontecer. É um absurdo, ele copiou exatamente a mesma capa que eu desenhei, o fundo, é tudo igual, a essência é a mesma, só mudou a cabeça do cara", diz o ilustrador.
Benício é um dos ilustradores mais importantes do país. Ele ficou famoso nos anos 1960 após fazer ilustrações para revistas e cartazes de filmes, principalmente pornochanchadas. É dele o icônico cartaz do filme "A Super Fêmea", com Vera Fischer, nos anos 1970. 

"Amar Pra Viver ou Morrer de Amor", de Erasmo (à esq.), e "Circus Maximus", de Morlockk Dilemma (à dir.)

Zabé da Loca e Ceguinhas de Campina juntas em Festival de Monteiro

Fonte: Blog da UEPB \ Por Maria Correia

A “Rainha do Pífano” Zabé da Loca e as três irmãs Maroca, Poroca e Indaiá, as Ceguinhas de Campina farão um encontro histórico durante o II Festival de Cultura Popular Zabé da Loca – Homenagem Ilmar Cavalcante, que acontecerá em Monteiro entre os dias 23 a 27 de fevereiro. O evento conta com o apoio da Universidade Estadual da Paraíba, através do Campus de Monteiro.
O momento será um marco para o Cariri Paraibano, pela presença de duas grandes atrações da cultura popular, que se apresentarão no mesmo palco, na noite do dia 26. A história de vida tanto de Zabé, qaunto das irmãs campinenses se confunde pelo sofrimento e o sucesso.
Zabé morou por mais de trinta anos debaixo de uma loca na zona rural de Monteiro, onde criou seus filhos. Desde os sete anos de idade tocava a arte do pífano, fabricado por ela própria, que se utiliza de caniço retirado do mato. Hoje aos 87 anos, Isabel Marques mora em uma casa doada pelo INCRA e já recebeu importantes prêmios como Revelação da Música Popular Brasileira e Ordem do Mérito Cultural.
Maroca, Poroca e Indaiá ficaram famosas nacionalmente com o documentário “A Pessoa é Para o Que Nasce”. O filme retrata a história de vida das irmãs que desde cedo cantavam e tocavam ganzá pelas ruas de Campina Grande pedindo esmolas para sobreviver. Elas também já foram premiadas com importantes comendas, com a medalha de Ordem do Mérito Cultural, em Brasília.
A presença da Rainha do Pífano e das Ceguinhas no II Festival de Cultura Popular em Monteiro tocando e cantando juntas será um marco cultural.
Segundo informações do Secretário de Cultura, Edcarlos Farias, o Festival é um importante evento turístico-cultural já consolidado na programação da região caririzeira e a programação deste ano atenderá aos mais diversos públicos.
“O Festival também terá mostra de teatro, festival de cinema, festival de violeiros e o encontro dos amigos de Ilmar Cavalcante, o maior evento da cultura popular do Cariri Paraibano”, afirmou Edcarlos. O II Festival de Cultura Popular Zabé da Loca – Homenagem a Ilmar Cavalcante é uma realização da Prefeitura de Monteiro, conta com patrocínio do Banco do Nordeste, Governo Federal e Governo do Estado, além de apoio do Sebrae e projetos Vínculus e Dom Helder.

Chico César entrega domingo a Casa da Cultura de Guarabira


Fonte: Virgulino
 
O secretário de Cultura do Estado, Chico César, participa no próximo domingo (30) de uma reunião com artistas, produtores e gestores culturais de Guarabira, no Brejo Paraibano. Na ocasião, Chico vai entregar a devolução da Casa da Cultura da cidade aos artistas da terra.

Segundo a articuladora regional, Nana Rodrigues, em 2008 a Secretaria de Educação realizou a desocupação do prédio para que pudesse ser instalado um almoxarifado. Desde então, artistas e público perderam o principal espaço de manifestação da cultura local.

A previsão é de que na próxima semana seja oficializada a transferência da posse do prédio para a Secretaria de Cultura, mas a indicação do Governo do Estado é que o espaço seja retomado pelo movimento cultural da cidade o quanto antes.

Para o secretário, a visita ao município representa uma nova percepção sobre a gestão cultural do Estado, à medida que interioriza suas ações.

Soneto do teu corpo

Leoni/Moska

Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.

Beijo teus pés, me perco entre teus dedos.
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.

Como em teus bosques. bebo nos teus rios.
Entre teus montes, vales escondidos.
Faço fogueiras, choro, canto e danço.

Línguas de lua varrem tua nuca.
Línguas de sol percorrem tuas ruas.
Juro beijar teu corpo sem descanso

Pink Floyd - Dark Side of the Moon (1973)

Confira os 10 filmes mais controversos e polêmicos do cinema


Já tem algum tempo, mas a lista é interessante. Clique aqui.

Não existe enochato. Existe chato, e ponto.

Blog do Josimar

Ouço às vezes pessoas se queixando de outras que seriam os “enochatos”. Acho ruim esta designação, porque ela em geral supõe que uma pessoa que aprecia intensamente vinhos, estuda os vinhos, procura identificar suas características e qualidades, seria um chato. Seria o mesmo que dizer que alguém que ama cinema, que procura saber tudo so-bre esta arte, que assiste a filmes atento a cada detalhe de ilumina-ção, ritmo, atuação, que recorda cenas e falas inteiras, seria um chato, um “cinechato”!
Absurdo. O que faz uma pessoa chata não é ser fanática por vinhos ou cinema. O que faz uma pessoa chata é que ela é... chata por natureza! Não é capaz de medir as palavras e as ações, ou de adequá-las ao ambiente, às pessoas, ao momento que tem à sua volta. Não é capaz de respeitar outros interesses, não é capaz de perceber, e respeitar, o outro.
Muita gente sente, sim, cheiro de estrebaria ou de piche ou de violeta ou de banana num vinho. Aromas produzidos por moléculas que, queiram ou não os céticos, estão ali, sim –existem fisicamente. Se uns sentem mais, outros menos, não é defeito nem de uns, nem de outros. Mas eles existem, talvez detectados erradamente às vezes, mas não sempre.

Como reconhecer o chato, com ou sem copo na mão

Será mesmo que alguém é chato por sentir sabores balsâmicos num vinho, ou travo de taninos? Absolutamente não. E se ele estiver entre enófilos, numa degustação, e trocar estas impressões com outras pessoas igualmente interessadas no assunto, será um chato inconveniente? Mais uma vez, lógico que não.
Mas ele será certamente um chato se:
- Quiser monopolizar a conversa à mesa, numa refeição de família em que muitos estão tomando refrigerante, outros estão tomando vinho sem compromisso, outros são alcoólatras tentando se reabilitar e querem evitar o assunto --, mas todos terão que ouvir por horas a descrição detalhada de cada gole dado pelo chato.
- Durante uma festa, em que há interesses e conversas variadas, obrigar todo mundo a meter o nariz na taça dele para confirmar como realmente tudo o que ele está dizendo é verdade.
- No meio do jogo, quando o Robinho está prestes a fazer um gol de letra em sua reestreia pelo Santos, postar-se diante da TV para anunciar, como se fosse a cura do câncer, que ele descobriu um novo aroma que só se desenvolveu no copo agora, meia hora depois de aberta a garrafa.
E por aí vai. Mas veja bem: supondo que este mesmo chato seja proibido de falar de vinho; você acha que ele deixaria de ser inconveniente? Duvido. Ele deve ter algum outro assunto que ache interessante, nem que sejam as novas e excitantes promoções no escritório em que trabalha. E você acha que ele vai deixar alguém almoçar em paz, beber em paz, assistir ao futebol em paz, sem contar detalhes de como aquela assistente enganou aquele chefe (na cama, certamente) para conseguir um cargo que nem merecia etc. etc.??
Vejo que frequentemente, ao se referir a um amante do vinho como enochato, muita gente está se referindo ao fato dele dominar certa área do conhecimento (os vinhos) mais do que as outras pessoas, e que isso provoca desconforto. Como resultado, incentiva-se uma generalização perigosa: a ideia de que o conhecimento, a expertise, o aprofundamento em um tema seriam coisas de chato.
Em outras palavras, dissemina-se a cultura da ignorância: as pessoas não devem conhecer muito. Basta achar um vinho gostoso, um filme divertido, e chega. Nada de pensar, analisar, discutir.
Vamos com calma. O elogio da ignorância sim é uma chatice. E perigosa.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

La double vie de Véronique (1991) - Krzysztof Kieślowski

Caixa especial de Tim Maia traz disco inédito "Racional 3"

Fonte: UOL Música

Um disco inédito de Tim Maia vai compor a caixa especial com mais de 200 músicas do cantor, que será lançada em bancas e livrarias do Estado de São Paulo e da região sul. "Racional 3" traz músicas gravadas na fase mais polêmica de Tim, que ficaram guardadas por anos sem lançamento oficial e agora foram remasterizadas para a Coleção Tim Maia.
O disco inédito será gratuito para os colecionadores que comprarem os demais 14 álbuns que serão lançados na caixa. Basta se cadastrar no portal www.colecaotim.com.br e registrar o código que vem afixado nas primeiras páginas de cada volume da coleção para receber gratuitamente o disco.
 
O primeiro volume da coleção, "Tim Maia 1970", vem com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera (Vai Chuva)", no valor de R$ 7,90 e estará à venda a partir do próximo dia 28. Os demais CDs chegam às bancas todas as sextas-feiras por R$ 14,90. Moradores de outras regiões poderão comprar pela internet.
 
Cada CD vem acompanhado de um livreto com histórias e fotos inéditas do acervo da família, somando 600 páginas que recontam a vida e obra de Tim Maia. Os discos vêm com as capas originais e uma discografia detalhada. Além dos discos vendidos separadamente, um box exclusivo será colocado à venda para colecionadores. O preço da caixa especial sai por R$ 216,50.
 
Veja quais são os 15 discos da coleção:
 
"Tim Maia 1970"
"Tim Maia 1971"
"Tim Maia 1973"
"Racional 1"
"Racional 2"
"Tim Maia Disco Club"
"Tim Maia 1978"
"Nuvens"
"Dance Bem"
"Tim Maia Interpreta Clássicos da Bossa Nova"
"Tim Maia Ao Vivo"
"Só Você"
"What a Wonderful World"
"Tim Maia in Concert"
"Racional 3"

Universidade britânica entrega 1o diploma em estudo dos Beatles

Fonte: UOL Música / Reuters

LONDRES (Reuters Life!) - Uma canadense tornou-se a primeira pessoa no mundo a graduar-se com um mestrado no estudo dos Beatles.
Ex-finalista do concurso de Miss Canadá, Mary-Lu Zahalan-Kennedy foi uma das primeiras 12 estudantes a matricular-se no curso da Universidade Hope de Liverpool sobre os Fab Four quando começou, em 2009, e foi a primeira a se formar, disse a universidade na quarta-feira.
"Sinto orgulho", disse Zahalan-Kennedy. "O curso foi desafiador, interessante e me deu grande insight sobre o impacto que os Beatles tiveram e ainda têm hoje sobre todos os aspectos da vida."
O lançamento do mestrado singular sobre Beatles, Música Popular e Sociedade foi o primeiro no mundo quando começou. Zahalan-Kennedy foi a primeira pessoa a receber seu diploma pessoalmente da universidade.
O curso analisa o som e composição dos Beatles e como Liverpool ajudou a moldar a música deles. O mestrado analisa o significado da música deles e como ela ajudou a definir identidades, cultura e sociedade.
Mike Brocken, fundador e líder do mestrado nos Beatles na Universidade Hope Liverpool, disse que o mestrado faz de Zahalan-Kennedy membro de um grupo seleto de especialistas em música popular.
"Mary-Lu ingressou num grupo internacionalmente reconhecido de especialistas em Estudos de Música Popular que podem oferecer novidades na disciplina da musicologia."

(Reportagem de Paul Casciato)

terça-feira, janeiro 25, 2011

6ª edição do Ciclo das Quartas leva novas produções experimentais ao Espaço Mundo nesta quarta-feira

Fonte: Coletivo Mundo / Texto: Esmeraldo Marques

http://ciclodasquartas.wordpress.com/

Retomando atividades, o ciclo das quartas apresenta neste dia 26, no Espaço Mundo, a partir das 20h,  novas producões experimentais e projetos locais, a exemplo do Nomade Riddim, do percussionista João Casiano (ChicoCorrea&ElectronicBand, The Silvias, Real Futuro Antigo). O ingresso custa R$ 5.
Música para ser experimentada vem se materializar com o duo Descarrego (Armando Anthony + Victorama), música improvisada visceral, com suas raízes na matiz afro-alemã. Sem ser moderno ou avand gard, buscam exorcizar atravéss das ondas sonoras, toda a vontade de fazer “noise”. Guitarra “preparada” , bateria, minimalismos e microfonias para quem gosta.
No terceiro ato, todos juntos e misturados: Burgo (trompete), Victorama(Bateria), Cassiano(percussoes), Armando Anthony(guitarra), Thiago Sombra (Baixo e eletros) e ChicoCorrea (flautas, eletros, guitarra) fazendo musica improvisada.
DJ set nos intervalos, para relaxar, a cargo de Wandeerlitto, com set de músicas legais de varios recantos no planeta.

20h: Dj Wandeerlito

20h50: Duo Descarrego
21h50: Nomade Riddim
22h50: Improvisacao: Cassiano, Victorama, Armando Anthony, Thiago Sombra, Burgo, ChicoCorrea

Compositor campinense Toninho Borbo apresentará novo espetáculo

Fonte: Blog da UEPB / Por Severino Lopes, do Diário da Borborema


Com três CDs gravados e uma carreira em ascensão, o cantor e compositor campinense Toninho Borbo está preparando um novo show. Toninho Borbo apresentará o espetáculo no dia 28 deste mês no Ponto Cem Réis, em João Pessoa, dividindo o palco com o cantor Zeca Baleiro. A apresentação acontece dentro do projeto Estação Nordeste 2011.
No show, Toninho vai misturar músicas do 3º disco de sua carreira "Para Fins de Mercado" e do futuro álbum "Esperimental Samba Groove", que será gravado este ano. O novo CD é um dos projetos de Toninho Borbo para 2011. Ele espera entrar em estúdio ainda neste primeiro semestre para gravar o 4º trabalho de sua carreira.
Borbo ainda cantará em fevereiro, em João Pessoa, até seguir para terras mais distantes. No dia 28 de março exibirá o mesmo espetáculo em São Paulo. Toninho Borbo iniciou sua carreira cantando nos bares de Campina Grande e participando de festivais.

Piollin Grupo de Teatro apresenta espetáculo dirigo por Luiz Carlos Vasconcelos

Foto: Divulgação/ Ricardo Peixoto
Fonte: O Norte

Até 27 de março, o Piollin Grupo de Teatro apresenta o espetáculo "Retábulo", com direção de Luiz Carlos Vasconcelos, no Teatro Piollin, localizado no bairro do Roger, em João Pessoa. A peça é uma adaptação da obra do escritor Osman Lins, mais precisamente de "Retábulo de Santa Joana Carolina", contina no livro "Nove, Novena".
Os oito atores em cena contam a história de Joana Carolina e de todos seus sofrimentos de mulher simples, do povo. No cenário, a apresentação acontece por cima de um tabuleiro, do poema Sator/Rotas de Osman Lins; obra que intrigou e cativou Luiz Carlos Vascocelos, a trazer para a construção cênica, para o teatro, a possibilidade de uma narração reversa e simultânea como a que o escritor consegue tão primorosamente em seus poemas.
O paraibano acredita que a maneira de narrar é uma questão fundamental da cena atual. Por isso, "Retábulo" tenta dialogar com as proposituras narrativas "Osmanianas", sendo circular e fragmentada, em que as partes se misturam para compor uma unidade.
Pareceu complicado? A palavra seria desafiador. Mas como Luís costuma parafrasear Osman Lins: "Teatro não é bombom que se suga displicentemente".
No elenco estão os atores Buda Lira, Everaldo Pontes, Ingrid Trigueiro, Luana Lima, Nanego Lira, Servilio de Holanda, Soia Lira e Suzy Lopes.
Os ingressos estão à venda no próprio Tetaro Piollin. Mais informações: 3241.4807.

sábado, janeiro 22, 2011

John Lennon - Oh my love

Ferreira Gullar - Subversiva

Anthony Hopkins pode interpretar Alfred Hitchcock

Fonte: UOL Cinema

Los Angeles (EUA), 21 jan (EFE).- O ator veterano Anthony Hopkins pode ser o escolhido para dar vida ao mítico cineasta Alfred Hitchcock, em um filme baseado no livro "Alfred Hitchcock and the Making of Psycho", informa nesta sexta-feira a edição digital da revista "The Hollywood Reporter".

Ganhador de um Oscar por "O Silêncio dos Inocentes", Hopkins negocia atualmente o papel protagonista do projeto, inspirado na obra de Stephen Rebello.

Já Sacha Gervasi, diretor do aclamado documentário "Anvil! A História de Anvil", mantém conversas para comandar o longa, produzido pelo estúdio Montecito, com roteiro de John McLaughlin ("Cisne Negro").

O livro, publicado em 1998, aborda o momento na vida de Hitchcock em que, no auge de sua carreira como diretor, decide apostar num filme de terror de baixo orçamento: "Psicose".

Naquela época, nenhum grande estúdio quis se arriscar na empreitada e o próprio cineasta teve de conseguir por si próprio o financiamento do projeto.

"Psicose" se tornou uma das mais bem-sucedidas obras de Hitchcock e uma das mais influentes da história do cinema.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Beto Brito lança maior cordel do mundo

Fonte: Coletivo Mundo 

Beto Brito lança maior cordel do mundo nesta quinta-feira no Espaço Mundo e faz show ao lado de artistas locais na Praça Antenor Navarro

Imagine as viagens possíveis na peleja de dois repentistas por três anos seguidos, sem interrupção. Talvez nem ai caiba o livro “Bazófias de um cantador pai dégua: o maior cordel do mundo”, de 1.400 estrofes em versos de sete sílabas que ocupam 384 páginas a serem lançadas quinta-feira (20) pelo músico, cordelista e rabequeiro radicado na Paraíba, Beto Brito. 

O lançamento será no Espaço Mundo, às 20h, seguido de show na praça Antenor Navarro com participação de Renata Arruda, Escurinho, Oliveira de Panelas, Totonho, Chico Correa, Kiko Guedes, Clã Brasil, Alex Madureira, Adeildo Viera e Guiraiz.

Com o último trabalho lançado em 2007, Beto Brito apresenta agora a publicação do maior cordel do mundo e, ainda este ano, o disco ‘Bazófias do maior cordel do mundo’, com 14 faixas com letras extraídas do próprio cordel. Segundo Beto, a publicação do livro com o maior cordel do mundo é uma tentativa de levar o cordel para prateleiras e espaços onde ele geralmente não tem vez. O artista destaca que o cordel e o repente deixaram um forte legado na cultura nordestina, e que muitos que são, inclusive, influenciados por eles nas suas produções, não lhes dão o valor que merecem.
“Falta a reverência merecida ao cordel. Ele merece estar no pedestal, nas prateleiras ao lado de Graciliano Ramos e outros autores. Precisa estar nas livrarias e  nas escolas, ser mais respeitado e mais estudado”, defendeu Brito, completando que não quer resgatar o cordel, já que cultura não se resgata, está sempre viva, mas quer colaborar para difundir e valorizar esta arte nordestina que deve ser vista com dignidade.
E o que esperar do que pode ser considerado uma obra de arte com várias significações? Beto Brito antecipa que a obra é uma referência aos violeiros. Vai das mentiras filosóficas contadas quando se inicia a peleja e o violeiro conta suas bazófias (pabulagens) para intimidar o “oponente”, até as viagens fantásticas que ambos podem fazer no que daria uns três anos ininterruptos de repente.
Beto conta que escolheu o Espaço Mundo pra fazer o lançamento como forma de valorizar o trabalho que vem sendo feito no local pelo Coletivo Mundo. “Mais que o lançamento do livro, aproveito para fazer uma grande celebração dos 15 anos de carreira e não há lugar onde me sinta melhor para fazer isso, senão no Centro Histórico”.
Para celebrar o lançamento, Beto convidou os artistas Renata Arruda, Escurinho, Oliveira de Panelas, Totonho, Chico Correa, Kiko Guedes, Clã Brasil, Alex Maduerira, Adeildo Viera e Guiraiz. O show acontece no palco montado na Praça Antenor Navarro logo após o lançamento do livro no Espaço Mundo.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Lenine - Todas Elas Juntas Num Só Ser - concert video

Realizadores têm até o final do mês para inscrever filmes no Cine PE 2011

Fonte: UOL Cinema
Dia 31 de janeiro termina o prazo de inscrição de longas e curtas metragens interessados em participar do Cine PE 2011. O evento acontecerá em Olinda de 2 a 7 de maio. Para participar, é preciso entrar no site oficial do evento, onde estão a ficha de inscrição e o regulamento do festival.
Só serão aceitas obras que sejam inéditas dentro do estado de Pernambuco, tanto em cinema com em televisão. A produção só será considerada inscrita depois que todo o material necessário for recebido pelos organizadores.
A expectativa da equipe do Cine PE é que neste ano 550 filmes sejam inscritos. Em 2010, mais de 450 obras foram avaliadas. Os títulos que farão parte do festival pernambucano serão divulgados em março.
As premiações continuam as mesmas da edição anterior. Os curtas em 35mm concorrem a dez prêmios, enquanto os longas-metragens disputam doze categorias de premiação.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Salão de Artesanato Paraibano será aberto nesta sexta

Fonte: PBAgora
O 13º Salão de Artesanato Paraibano será aberto nesta sexta-feira (14) na Praça do Povo do Espaço Cultural José Lins do Rego, na Capital, com a exposição de trabalhos de quase 5 mil artesãos cadastrados no Programa de Artesanato Paraibano, da Secretaria de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico. A expectativa é que cerca de 100 mil pessoas visitem o Salão durante os 24 dias de sua realização.

O evento está sendo organizado pelo Sebrae Paraíba em parceria com o Governo do Estado, através da Fundação Espaço Cultural (Funesc), que cedeu o espaço para sua realização, bem como o alojamento dos artesãos que vêm do interior do Estado e ficarão instalados durante o evento no Estádio Ronaldão. O Governo também é parceiro com a concessão da infraestrutura do Programa do Artesanato, que disponibilizou para o evento todo o acervo de decoração do Salão e o caminhão baú para o transporte de mercadorias dos artesãos.

Na coletiva de imprensa realizada quinta-feira (13), no Espaço Cultural, o superintendente do Sebrae, Júlio Rafael Jardelino da Costa, informou que o tema desta 13º edição é “Mãos de Mestre”, uma homenagem aos que trabalham com a tipologia madeira, através do trabalho de sete mestres artesãos: Francisco Sales, Izequiel França, Bento de Sumé, Guariguazi, Nilson, Flávio Romero e Kacá Melo, que estarão com peças em espaço nobre na entrada do Salão. “As parcerias são fundamentais para a realização do Salão e o Governo é o grande parceiro disponibilizando este Espaço Cultural para sua realização”, observou Júlio Rafael.

A presidente da Funesc, Lu Maia, destacou a importância da realização do Salão, que está valorizando a cultura e tradições artesanais do Estado. “A população vai encontrar aqui produtos maravilhosos e com qualidade. Isto aqui é, sem dúvida, o artesanato em forma de arte”, disse.

Expectativa de vendas – A expectativa financeira para o salão está sendo de R$1 milhão em vendas diretas e encomendas que são feitas para os próximos meses. Na opinião de um dos homenageados, o artesão Izequiel França, o evento se transformou em um espaço especial. “O Salão não só proporciona a comercialização dos nossos produtos, como também uma troca de experiências e informações entre os artesãos, se transformando num momento de confraternização da classe”.

A coletiva contou ainda com a participação do diretor do Empreender-JP, da Prefeitura de João Pessoa, Rui Ribeiro. “Este evento dá a oportunidade desde o pequeno ao grande artesão de mostrar toda sua capacidade produtiva”, observou ele.

Tipologias – O Salão está ocupando uma área de 2,5 mil metros quadrados, com 12 blocos divididos nas tipologias Madeira, Barro, Fibras e Fios, Brinquedos Populares, Couro, Algodão Colorido, Tecelagem, Arte Indígena, Cordel e Xilogravura, Metais e Pedras, Habilidade Manual e Gastronomia.

A organização do Salão está disponibilizando a partir de sábado, (15), até o último dia, vans para transportar os turistas dos hotéis da orla até o Espaço Cultural. Além do Governo do Estado, o Salão conta com o apoio do Banco do Nordeste, Prefeitura Municipal de João Pessoa e Eletrobrás.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Desencanto

Manuel Bandeira

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre saber na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Teresópolis, 1912

Funjope inicia programação de vídeos no Estação Nordeste

Fonte: PMJP
Uma ficção sobre a problemática das crianças de rua e um documentário a respeito da trajetória do surfista paraibano Fábio Gouveia, contada em tom de fábula. Essas serão as duas histórias mostradas no 'Cinema na Estação' desta quinta-feira (13). Os vídeos "Água Barrenta", de Tiago Penna, e "Fábio Fabuloso", de Pedro Cezar, Ricardo Bocão e Antonio Ricardo, serão exibidos em frente ao Busto de Tamandaré, a partir das 19h. A iniciativa faz parte da programação do 'Estação Nordeste'. A entrada é franca e a realização é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).
"Água Barrenta" é uma ficção de 15 minutos realizada em João Pessoa, no ano passado. Nas imagens, as crianças de rua são "produzidas" e ao mesmo tempo excluídas pela sociedade de consumo. O título é uma alusão à exclusão também afetiva enfrentada por meninos e meninas que vivem em situação de risco social.
No outro vídeo – "Fábio Fabuloso" – a trajetória do maior surfista brasileiro de todos os tempos, Fábio Gouveia, é contada de forma bem humorada, em tom de fábula. Entre as cenas estão referências às vitórias nos campeonatos mundiais no Havaí e na França. O documentário também mostra um lado mais íntimo e familiar do surfista. Tudo é narrado como se fosse uma espécie de filme-cordel.

 Confira o restante da programação do 'Cinema na Estação':
13/01
- "Água Barrenta", de Tiago Penna (fic, João Pessoa, 2010, cor, 15 min)
- "Fábio Fabuloso", Pedro Cezar, Ricardo Bocão e Antonio Ricardo (doc, Brasil, 2004,
cor, 70 min)

20/01
- "O Contador de Filmes", de Elinaldo Rodrigues (Doc, 35mm, 15min, 2010)
- "O Homem que Engarrafava Nuvens", de Lirio Ferreira (doc, Brasil, 2008, cor, 71
min)

27/01
- "Depois da Curva", de Helton Paulino (ficção, Campina Grande, 2009, cor, 18 min)
- "Cinema, Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes (ficção, Brasil, 2005, cor, 96 min)

Persona (1966) - Ingmar Bergman

Maria Bethânia - Fera Ferida

terça-feira, janeiro 11, 2011

Mopho

No ano de 2001, mais ou menos, fui apresentado a uma banda psicodélica brasileira de Alagoas: Mopho. Meu amigo Salomão me emprestou o primeiro CD da banda, e ainda me passou alguns links com matérias e entrevistas. Com nítida influência de Mutantes e (claro) Beatles, mas também com uma personalidade bastante forte para se firma como uma banda longe de uma mesmice que poderia aparentar, e eu, fiquei louco pela banda. Lembro que, na época, fiz até amizade com um primo de um dos integrantes, e vivíamos conversando pelo finado ICQ, o que me deixou sempre atualizado sobre o que acontecia com os caras e tal. Fui até um dos primeiros a saber que a banda tinha acabado.
O nome Mopho vem de um comentário que um sujeito fez sobre o som da banda, dizendo que iria mofar porque estava ultrapassado, aí juntou com o lance do psicodelismo e ainda mais com o nome de uma música do U2, que é mopho também.
Para quem quiser escutar, eis o MySpace. E abaixo segue um texto com um pouco da história da banda.
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O Mopho teve a sua estréia no mercado fonográfico em 2000 com o disco homônimo “Mopho” lançado pelo selo paulistano Baratos Afins. O disco de estréia levou a banda, naquela época a ilustrar as páginas dos principais jornais e publicações do Brasil, alguns veículos da imprensa chegaram a apontar o quarteto como a principal banda psicodélica do país fazendo com que o quarteto participasse dos principais festivais de música como, por exemplo: Abril pro Rock (Recife e São Paulo), Porão do Rock (Brasília), Balaio Brasil (São Paulo), Festival de Inverno De Garanhuns (Pernambuco), contabilizando ainda shows por Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis entre outras grandes cidades. O som do grupo cruzou as fronteiras do país e figurou como destaque na rádio KARXL de Berkley (Califórnia, USA) durante muito tempo. Em 2003 quando estavam prestes a lançar o segundo disco e após terem tocado por todo o Brasil, a banda se dissolveu. Em 2004 o Mopho lança “Sine Diabolo Nullus Deus” (Baratos Afins) com apenas dois integrantes da formação original – João Paulo (guitarra e vocais) e Leonardo Pereira (teclados). No mesmo ano os dissidentes do grupo – Júnior Bocão (contrabaixo e vocal) e Hélio Pisca (bateria) lançam “A Terra é nossa Casa Flutuante” (Independente) com um novo projeto, batizado de Casa Flutuante, e seguem para fixar residência em São Paulo. Em junho de 2008, após cinco anos separados, o grupo se reencontra para um show na capital paulista e ali começam a escrever um novo capítulo para essa história. João Paulo, acompanhado de Dinho Zampier (teclado) propõe a Júnior Bocão e Hélio Pisca a produção de um novo disco. Ainda em 2008 a banda participa do festival Quebra-Mar (Macapá) e voltam a se encontrar em Alagoas em junho de 2009 ano, onde em cinco dias selecionam repertório, arranjam e iniciam as gravações do esperado terceiro álbum, ainda sem título e com previsão de lançamento para este ano. O Mopho já tem 13 anos de trajetória e uma história que se divide entre altos e baixos, brigas, reencontros, uma legião de fãs espalhados por todo o país e o reconhecimento por grande parte da crítica musical atuante no Brasil. Agora mais maduros, o quarteto promete recolocar a banda em uma posição de destaque, fazendo o que mais sabem, música de qualidade e um alto teor de sofisticação em seus arranjos e canções. Arnaldo Baptista em uma entrevista ao Estado de São Paulo certa vez proferizou,... O contrário de Mopho não é “fômo”, o contrário de Mopho é “Vortemo”! Um belo trocadilho que agora faz todo o sentido, pois o famoso e lendário Mopho está de volta e a todo vapor!


Irene Claus.

I Encontro de Jovens Escritores da Paraíba ocorrerá neste sábado (15)

Fonte: Blog da UEPB
Neste sábado (15), a partir das 15h,  será realizado o I  Encontro de Jovens Escritores da Paraíba. O evento ocorrerá no Bar do Elvis, localizado no bairro do Castelo Branco, em João Pessoa.
O Encontro, que será inicialmente informal, tem como propósito criar uma maior sociabilidade intelectual entre os jovens que se dedicam ao ofício da escrita na Paraíba,  possibilitando assim a troca de informações, bem como de livros entre os futuros membros e frequentadores. A ideia é que futuramente a atividade  permita uma série de projetos coletivos, tais como antologias, círculos de debates e eventos.

Mais informações podem ser obtidas contatando Jairo César e Bruno Gaudêncio, por meio dos telefones (083) 8895- 2705 e 8844-9131, respectivamente.

Poesia

Jonathan do Nascimento Oliveira
João Pessoa – PB, aos 16 de abril de 2010.

Sou matuto entalhado na madeira
Da baraúna extraída do miolo
Sou mulato, sou índio, sou crioulo.
Exemplar dessa raça brasileira
Camumbembe a gritar em “mei” de feira
Sou nascente do rio Pajeú
Moquidão que castiga a o teiú
Cascavel que do oco dar o bote
Sou o grito estridente do cassote
Entre as prezas de uma surucucu

Sou um doido fazendo profecias
Ao narrar um a um os seus tormentos
A tristeza encerrada nos jumentos
Sou a força que brota das Marias
Severinas que brancas como os dias
O silêncio da noite decantaram.
Tempestades de açoites que levaram
O enlace das palhas do coqueiro
Como que num abraço derradeiro
De guerreiros vencidos que lutaram.

Sou reisado, sou frevo e cantoria
Sou novena pra Virgem em mês de maio
Sou moleque ensinando um papagaio
A falar todo tipo de heresia
Sou palavra empenhada à freguesia
Pra provar quanto é nobre o sertanejo
Sou “pifeiro”, sou gaita e realejo
Sou o boi, o cavalo e o vaqueiro
Na caatinga, sou grota e tabuleiro
A jurema, o facheiro e o carquejo

Sou a canga, o canzil e o “tamoeiro”
Sou a ponta afiada do ferrão
Cabeçalho, as rodas e o cocão
Os fueiros, a mesa e o carreiro
Sou o eixo que em brado verdadeiro
Faz tocar a cantiga do sertão
Sou o aboio que sai do coração
Pelo duto da goela do vaqueiro
Sou o galo que canta no poleiro
Sou seis horas, sou mais uma oração

Sou enchente que lava o baixio
Quando o inverno se mostra onipotente
Sou a seca que torra incontinente
Sou o leito sem água de um rio
Sou a luz que alumia de um pavio
Sou o terço nas mãos da benzedeira
Que de frente a um menino com papeira
Reza tudo que vem à sua mente
Sou criança nas mãos da assistente
Sou o pai, sou a mãe, sou a parteira

Sou a areia do rio Pajeú
Nas lembranças do tempo de menino
Sou saudade que faz perder o tino
Do passado lá no “Tejuaçu”
De boiar nos troncos de mulungú
Nas cacimbas abertas pela enchente
De rever novamente toda a gente
Que chegava no tempo da moagem
Se envolver numa só camaradagem
Entoando improvisos de repente.

Vim ao mundo em dupla natalidade
E sou filho de quatro antecedentes
Me eduquei com o quarteto precedente
Hoje só me restando uma trindade
Quatro vigas que tenho por verdade
Como base da minha fortaleza
Mas o tempo sem dó e com frieza
Tem minado minha sustentação
Me levou um pilar sem compaixão
Deixou outro fadado à incerteza.

Mas já disse que sou um sertanejo
Calejado de angustia e dissabores
E aprendi a fazer das minhas dores
Uma escola de voltas e traquejo
Faço escoras de força e de desejo
Com as quais refiz minha fundação
No lugar das pilastras, sei que não
Terei nunca quem bote em seus lugares
E as escoras terão que ser milhares
Se as três que me resta vierem ao chão.

sábado, janeiro 08, 2011

Los Hermanos - 4

Qual é o filme?

Do Centro à praia, João Pessoa tem noite de cinema e música

Animação Skhizein será exibida durante o Tintin Cineclube
Fonte: Paraíba1 / Tiago Germano / Do Jornal da Paraíba
 
A Casa de Cultura Cia. da Terra reabre suas portas nesta sexta-feira (7), às 22h, para dois eventos: o ‘Tintin Cineclube’, que programou sua volta das férias com a exibição de um curta e um média-metragem, e o lançamento do single The Histrionic, de Rieg Rodig.
Confira mais opções de lazer na Agenda Cultural
No Busto de Tamandaré a atração é o show da cantora Margareth Menezes
Além da dobradinha de música e cinema no centro, a noite de hoje ainda oferece duas opções na praia: o Restaurante Bessa Grill recebe, a partir das 20h, o poeta e compositor Zé Trovão, que lança o seu segundo DVD Vale a Pena Vir do Ovo – Música para Chocar; já as 23h, o Bosque Bar faz a primeira noite reggaeira do ano, com as apresentações da banda Pedecoco e MeioFree.
No Varadouro, o que abre a festa é a sessão gratuita de cinema organizada pela Associação Brasileira de Documentaristas – Secção Paraíba (ABD-PB). O ‘Tintin Cineclube’ traz Skhizein (França, 2008), animação de 13 minutos que deu a seu diretor, Jérémy Clapin, o prêmio Kodak de animação em Cannes em 2008. Depois é a vez do média-metragem I´m Here (EUA, 2010), do cineasta Spike Jonze, que estreou no festival de Sundance e trata de uma história de amor entre dois robôs.
Dialogando com a atmosfera proposta por estes dois filmes, Rieg Rodig lança um compacto com três músicas recentes do seu repertório, que é calcado em ritmos que remontam sua origem norte-americana, como o indie experimental-eletrônico e o pop. O tecladista da banda Madalena Moog, que estreou em carreira solo com o CD What We Call Home, acompanha-se de Felipe Augusto (backing vocal, guitarra), Daniel Jesi (baixo) e Nildo Gonzales (bateria). Seguindo o show, o DJ Guirraiz sobe ao palco com a banda Real Antigo.
No Bessa, o “reggae natural” do Pedecoco (foto) se une ao powerpop do MeioFree. O bairro é destino certo também para os mais tradicionais, que poderão conferir Zé Trovão dando uma canja das canções do seu DVD, gravado de um show recente no Teatro Santa Roza, em setembro de 2010.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Mostra godard de cinema em homenagem aos 50 anos do movimento nouvelle vague

 Fonte: Blog do evento
NESSES DIAS 03.10 E 17 DE JANEIRO DE 2011 A CIDADE DE JOÃO PESSOA E REGIÃO VIZINHA VAI PODER CONFERIR UMA MOSTRA DE CINEMA DE UM DOS MAIORES DIRETORES VIVO DA HISTÓRIA DO CINEMA,ESTAMOS FALANDO DE "JEAN LUC GODARD" Reconhecido por um cinema vanguardista e polêmico, que tomou como temas e assumiu como forma, de maneira ágil, original e quase sempre provocadora, os dilemas e perplexidades do século XX. Além disso, é também um dos principais nomes da "Nouvelle Vague".


ESSA MOSTRA É UMA COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DO MOVIMENTO CONHECIDO COMO "NOUVELLE VAGUE" um movimento artístico do cinema francês que se insere no movimento contestatário próprio dos anos sessenta.

Sem grande apoio financeiro, os primeiros filmes conotados com esta expressão eram caracterizados pela juventude dos seus autores, unidos por uma vontade comum de transgredir as regras normalmente aceitas para o cinema mais comercial e GODARD FOI UM DOS GRANDES NOMES DESSE MOVIMENTO UM DOS FUNDADORES E DURANTE 3 SEGUNDAS OS CINEFÍLOS E AMANTES DO CINEMA PODERÃO DE FORMA GRATUITA TER UMA AMOSTRA DE 3 PRINCIPAIS FILMES DE GODARD QUE SÃO:

DIA 03 DE JANEIRO...................ACOSSADO
DIA 10 DE JANEIRO...................O PEQUENO SOLDADO
DIA 17 DE JANEIRO...................JE VOUS SALUE MARIE

ALEM DA EXIBIÇÃO DESSES FILMES O PUBLICO PRESENTE SERÁ PRESENTEADO COM :

RODAS DE DEBATES

POCKET SHOW MUSICAL (sempre ao termino de cada exibição)

A ENTRADA É FRANCA E COMEÇA SEMPRE AS 19 HORAS

O LOCAL É FACIL DE SE ENCONTRAR:

Centro Cultural Casa de Lauro Pires Xavier
Rua Rodrigues de Aquino, 280 - Centro
Parahyba (RUA por tras da academia de comercio epitacio pessoa)

NO DIA 03 DE JANEIRO O POCKET SHOW FICA AO ENCARGO DA BANDA DE JOÃO PESSOA "NUVENS PSICODELICAS" BANDA DE JOÃO PESSOA QUE TOCA UM ROCK 60 E 70 COM MUSICAS PROPRIAS E COVERS DE ALGUNS CLASSICOS

A CURADORIA DESSA MOSTRA É DO REALIZADOR PARAIBANO THIAGO RODRIGUEZ,QUE TAMBEM É COORDENADOR DO PROJETO CINEBAIRRO NA CIDADE DE BAYEUX DESDE 2004 ONDE LEVA EXIBIÇOES DE FILMES E OFICINAS, ALEM DE REALIZAÇÃO DE CURTAS .