terça-feira, outubro 23, 2007

O mundo jurídico, realmente, é mais divertido do que eu pensava.

Depois da clássica sentença do juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, de São Paulo:

"Quem presenciou grandes orquestras futebolísticas formadas: SEJAS, CLODOALDO, PELÉ E EDU, no Peixe: MANGA, FIGUEROA, FALCÃO E CAÇAPAVA, no Colorado: CARLOS, OSCAR, VANDERLEI, MARCO AURÉLIO E DICÁ, na Macaca, dentre inúmeros craques, não poderia sonhar em vivenciar um homossexual jogando futebol."

Finalizando com chave de ouro:

"'CADA UM NA SUA ÁREA, CADA MACACO EM SEU GALHO, CADA GALO EM SEU TERREIRO, CADA REI EM SEU BARALHO', É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!"

Meus colegas de universidade me mostraram o que promete ser a novel referência jurisprudencial, da juiza Adriana Sette da Rocha Raposo, dessa vez mais perto, para orgulho do estado da Paraíba, na cidade de Santa Rita, declama:

"A liberdade de decisão e a consciência interior situam o juiz dentro do mundo, em um lugar especial que o converte em um ser absoluto e incomparavelmente superior a qualquer outro ser material. A autonomia de que goza, quanto à formação de seu pensamento e de suas decisões, lhe confere, ademais, uma dignidade especialíssima. Ele é alguém em frente aos demais e em frente à natureza; é, portanto, um sujeito capaz, por si mesmo, de perceber, julgar e resolver acerca de si em relação com tudo o que o rodeia. Pode chegar à autoformação de usa própria vida e, de movo apreciável, pode influir, por sua conduta, nos acontecimentos que lhe são exteriores. Nenhuma coerção de fora pode alcançar sua interioridade com bastante força para violar esse reduto íntimo e inviolável que reside dentro dele."


E eu achando que a carreira era chata...

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